Você se sente impotente porque os outros a sua volta dão muita opinião e tomam decisões na sua vida? Na maior parte das vezes isso acontece como resultado da sua própria postura e comportamentos. Normalmente as pessoas que passam por isso, ficam nessa situação por não assumirem suficientemente as “coisas” do seu dia a dia.
Nesses casos, não se responsabiliza por seus compromissos e obrigações, e se acomoda deixando para os outros (exemplo: familiares) essas responsabilidades. Algumas consequências em permitir que o outro assuma as suas responsabilidades são:
- Perder a liberdade de fazer suas próprias escolhas
- Ter pouca credibilidade
- Ser visto como “folgado”, “preguiçoso”, irresponsável, …
Você pode passar por situações que te desqualificam e o tratem como incapaz: “não adianta, ele não consegue”, “ele é assim mesmo, nunca vai melhorar”, “é infantil, não adianta falar”. E assim, é desvalorizado diante dos outros, até mesmo naquilo que tem potencial.
As pessoas que lhe fazem favor podem acabar cobrando, te deixando “sem saída” e com sensação de não poder recusar os pedidos, principalmente quando existe uma relação de dependência financeira com o outro. Nesse momento é importante avaliar se realmente vale a pena deixar a sua vida ser “comandada”.
Pense em como você trata o outro:
- Será que de alguma forma você está explorando e desrespeitando o espaço do outro?
- Você não está sobrecarregando o outro de coisas que ele “não tem nada a ver”?
- Você respeita o outro e o direito dele não assumir as “coisas” por você?
- Será que mantendo essa postura, você não está se colocando no papel de vítima?
É importante comunicar ao outro o que gostaria, e também os espaços a serem respeitados por ele. Mas antes, é fundamental você respeitar o espaço do outro. O “não” é necessário para o outro, mas também para você. Dizer “não” para si mesmo, será uma forma de se fortalecer e retomar sua vida.
Caso queira mudar, reflita:
- Tenho postura imatura? Sobre quais questões?
- Tenho comportamentos que são irresponsáveis? O que isso me traz de negativo e positivo?
- O que preciso para “tomar conta da minha própria vida”? Como posso me comprometer e assumir as “coisas”?
O psicólogo pode ajudar nesse processo de “resgatar” a própria vida.