Existe diferença entre a pessoa eclética e a pessoa confusa:
É possível ser eclético e ter personalidade. Gostar de estilos de roupas e músicas diversos, ter amigos com perfis diferentes, pertencer a “tribos” e ambientes variados. Essa pessoa pode ser aquela que aceita e gosta de diversidades. Essa flexibilidade pode ser muito positiva na vida dela, abrindo oportunidades, ampliando a visão de mundo e aumentando a sua criatividade.
Com o passar dos anos é natural ocorrerem algumas mudanças de opiniões, de gostos ou de objetivos. Normalmente a pessoa muda a forma de pensar a cada experiência nova. Por exemplo: dificilmente a pessoa adulta pensará ou gostará exatamente das mesmas coisas de quando ela era adolescente. São comuns novas reflexões, novo jeito de pensar e de se comportar a cada fase de vida.
Então, isso quer dizer que não tem nada de errado em ser eclético, na verdade em algumas situações isso pode demonstrar maturidade. Já a pessoa “sem personalidade” e confusa pode ser aquela que está faltando autoconhecimento, que não reconhece os próprios sentimentos e desejos, podendo ser insegura e com medo de julgamentos.
A pessoa perde a própria identidade quando deixa apenas os outros decidirem por ela sobre aquilo que ela deve gostar, pensar ou falar. Essa postura pode ser muito negativa, gerando sintomas de depressão e ansiedade para aquele que não se respeita ou não entende os seus próprios desejos.
Reflita:
Quem está confuso precisa olhar para dentro de si, entender o que não está “legal” (exemplo: insegurança e baixa autoestima). Quem fala muitos “tanto faz”, normalmente deixa de lado as suas vontades e as suas emoções. Pode ser porque não consegue colocar limites para os outros, ou então porque não sabe o que é bom ou necessário para si. As respostas dessas questões estão dentro da própria pessoa.
Quem não se conhece o suficiente ou é muito inseguro, pode ter prejuízos sérios na vida. Nesses casos, é indicado o acompanhamento com o psicólogo, ele pode ajudar a pessoa se entender.
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