Muitos brigam por coisas que não vale a pena e que são desnecessárias. Algumas pessoas disputam sobre quem tem a razão e qual o ponto de vista está correto. Insistem em assuntos que não acrescentam em nada, causando longas batalhas. Nessas disputas se esquecem de focar na solução, e passam a focar em quem é o “perdedor” e quem é o “ganhador”. Dessa forma, as pessoas levam as discussões para o “caminho errado”, falando coisas que podem ofender e magoar, gerando conflitos, levando alguns a terminarem boas amizades, a separações de casais e também a rupturas familiares.
Existem coisas que são importantes “lutar” e argumentar (como por exemplo: é importante estabelecer limites com os outros), mas têm outras coisas que não adianta insistir e nem discutir, que será tempo perdido e que não trará nada de bom para a pessoa.
É preciso avaliar o que realmente é importante questionar e dar opinião, refletindo:
Alguém precisa dar uma trégua durante as conversas fervorosas, porque senão podem surgir interpretações erradas, e assim as pessoas ficam estressadas, atacando uma as outras, falando coisas sem pensar, gerando mágoas e feridas que depois podem ser difíceis de cicatrizar.
Nesses casos ceder não significa perder, pelo contrário, significa se libertar da necessidade de estar sempre certo. Também significa dar chance para aprender com o outro, para juntos encontrarem um entendimento em comum (Podem ocorrer constantes brigas quando as pessoas têm princípios morais muito diferentes. A relação flui de forma mais natural e tranquila quando as pessoas se identificam umas com as outras, quando elas têm valores e ideais em comum).
Algumas pessoas são mais sensíveis a determinados assuntos. Por esse motivo é interessante a pessoa observar e reconhecer os pontos mais frágeis dos seus amigos, colegas ou familiares, tendo cuidado e sendo delicada ao abordar assuntos que geram tensão ou tristeza para eles.
Dica:
Ser inflexível e muito competitivo pode ser sinal de insegurança. Costuma gerar problemas nos relacionamentos, afetando negativamente a vida pessoal e profissional daquele que sempre quer ter a razão. Nesses casos é indicado o acompanhamento com o psicólogo.
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