Alguns conflitos podem acontecer no relacionamento amoroso porque a pessoa acredita que não recebe ( por exemplo: atenção e carinho) o suficiente do companheiro. Mesmo o parceiro oferecendo o que tem de melhor, a pessoa cobra e pede mais.
Existe a possibilidade do parceiro não conseguir dar o que a pessoa quer, e ele pode se sentir frustrado, porque mesmo dando o seu melhor, ainda assim ele não é reconhecido e nem valorizado na relação . O companheiro acha que está dando rosas, e a pessoa acha que está recebendo espinhos.
É interessante a pessoa refletir:
- Quais qualidades espero de um namorada / marido?
- É possível alguém ter as qualidades que desejo? Será que meu companheiro é realmente alguém que tem interesses, objetivos ou valores parecidos comigo? Aceito ele na sua essência?
- Será que eu sou muito exigente, imagino alguém ideal, sem dificuldades ou “defeitos”?
- Busco entender quais são as necessidades do meu companheiro? Dou espaço para ele dizer o que quer? Respeito as queixas e reclamações dele em relação a mim?
A empatia (se colocar no lugar do outro) é necessária. Também é importante que cada um entenda o que realmente quer em uma relação. É preciso avaliar o que é possível nessa “troca”. Nem sempre o companheiro será capaz de “dar ou receber” o que a pessoa quer.
O casal precisa prestar atenção na “real” necessidade de cada um, e assim estimular aquilo que o parceiro pode “dar” e melhorar (estimular sim, não cobrar).
É fundamental respeitar os próprios limites e também os limites do outro, perceber o que a pessoa e o companheiro podem oferecer um para o outro, e se esse “dar e receber” serão o bastante para os dois.
Decepções e desentendimentos acontecem nas relações, mas não é saudável ficar eternamente insatisfeito e confuso sobre o que quer ou não quer na relação amorosa. Quando isso acontece é interessante o acompanhamento com o psicólogo.
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