O que diminui o interesse sexual? / Formas de aumentar o desejo e aproximação do casal para a relação sexual


As pessoas têm gostos e prazeres de diferentes formas. O que é atraente e estimulante para um, pode não ser para o outro. Essas diferenças também ocorrem na relação sexual. É importante o autoconhecimento do próprio corpo, daquilo que é prazeroso, que excita e ajuda a atingir o orgasmo. A motivação para o sexo costuma ser maior quando a pessoa vivenciou boas experiências na esfera sexual.

É interessante dar a oportunidade de despertar a própria sexualidade, experimentando. Conhecer melhor as regiões do corpo, explorando e estimulando aos poucos. Permitindo-se fazer isso sem preconceitos, de forma mais agradável e positiva possível.

O companheiro (namorado, esposa ou marido) pode ajudar nesse descobrimento do desejo, excitação e orgasmo. As preliminares costumam ser um bom começo. É significativo: praticar a troca das carícias, pois possibilita que a pessoa sinta cada vez mais interesse e sensações prazerosas; deixar o parceiro (a) se aproximar, dizendo a ele (a) o que é ou não excitante.

Ambos precisam sentir prazer, encontrando o contexto amoroso que combine e seja satisfatório para os dois. O interesse em conquistar e satisfazer o outro, costuma facilitar essa união. Cada indivíduo tem suas prioridades, as suas necessidades. O apetite sexual é maior para uns e menor para outros. Tudo vai depender da personalidade, crenças, vivências de cada pessoa.

A pessoa precisa entender a importância e o significado que o sexo tem para a sua vida, quais são as suas necessidades, e a partir disso, conversar com o companheiro. É fundamental a boa comunicação para chegarem a um acordo sobre a importância do sexo para o casal.

Os momentos de carícias, beijos, diálogos no dia a dia, possibilitam a intimidade e o interesse. Algumas pessoas dizem que não querem ter esses momentos, porque muitas vezes associam essas demonstrações de afeto com o sexo. É essencial separar o momento de carinho do momento da relação sexual. Nem todo beijo e carícia é convite para o sexo.

O distanciamento físico pode ser muito prejudicial. É importante que, mesmo sem sexo, consigam manter outras formas de aproximação, de contato corporal.

A intimidade aumenta quando o casal reserva momentos para namorar, passear, realizar atividades juntos (esportiva, dança, cursos). É muito saudável ter esse espaço para relaxar, para se divertirem, tirando o foco dos compromissos ou cobranças. Deixar as preocupações e problemas de lado, aproveitando o momento de intimidade e toques, permitindo-se a entrega. Isso ajudará a relação sexual acontecer de forma mais natural e prazerosa.

É imprescindível entender que nem sempre o sexo será “perfeito“. Não criar tantas expectativas pode tornar o ato sexual menos frustrante e muito mais prazeroso.

 Reflita:

  • falta de interesse pelo sexo? Caso a resposta seja sim, pense, isso sempre aconteceu ou começou “de um tempo para cá”?
  • Como está a sua autoestima? Sente-se atraente? Está bem consigo, com o seu corpo?
  • Será que há algum problema emocional que esteja causando essa falta de desejo?

Conforme o momento em que a pessoa vive, o seu desejo sexual pode aumentar ou diminuir. Normalmente diminui quando:

  •  Conflitos emocionais (estresse, ansiedade, baixa autoestima)
  • Brigas e magoas entre o casal
  • Traumas (abuso sexual, educação rígida, visão de sexo como imoral, sujo ou pecado)
  • Períodos prolongados sem sexo
  • Filhos pequenos
  • Falta de momentos para o casal
  • Problemas financeiros, desemprego, frustração profissional
  • Causas orgânicas, uso de medicamentos, fraqueza ou dores físicas (consulte o seu médico)

Se a questão da sexualidade está incomodando a pessoa, gerando sofrimento, é indicado avaliação com o médico e acompanhamento com o psicólogo.

OBS: Sexo sob ameaça ou sexo sem consentimento é estupro

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