Que coisas me puxam para baixo? / Como mudar a própria vida?


Existem situações (pensamentos, pessoas, atividades) que “colaboram” para a pessoa se sentir mal. “Colaboram” porque normalmente é a própria pessoa quem caminha na direção daquilo que a deixa “desprotegida”. É ela quem permite e se sente “atraída” a esses momentos de conflitos.

A pessoa que costuma buscar o que a prejudica precisa se autoanalisar. Ela deve reconhecer as escolhas que a colocam  em risco (emocional). Existem muitas situações e questões que podem desencadear a autodestruição:

  • Sentimento de culpa, frustração, inferioridade
  • Necessidade de receber atenção do jeito “errado”. Acaba se vitimizando, colocando-se no papel de coitada.
  • Acredita que não conseguirá melhorar a própria vida, que não existe outra forma de viver, ficando acomodada, não se esforçando para as mudanças necessárias.

Algumas vezes a pessoa não percebe que ela mesma “alimenta” os seus problemas e tristezas. Por isso é fundamental ela identificar a autossabotagem, começando a se questionar:

  • O que é prejudicial em minha vida?
  • Como essa situação ruim inicia? O que acontece um pouco antes? Como continua acontecendo? Mesmo eu percebendo que não me faz bem, por que eu permaneço nessa situação?
  • O que me leva a viver e manter isso? Quais são minhas fragilidades emocionais que me deixam “cair” nessa condição?

A pessoa que mantém a postura destrutiva perde oportunidade de transformar a sua vida. Ela poderá se tornar muito mais interessante, feliz e capaz quando sair da vida da lamentação e sabotagem. Ela poderá começar a mudar sua vida:

  • Quando surgem pensamentos e comportamentos sabotadores, é necessário “cortar pela raiz”, mudando o foco para algo produtivo e positivo, que faça bem (por exemplo: “não quero mais isso para mim”, “vi que minha vida não é tão ruim, posso começar a encontrar caminhos para melhorar e celebrar as coisas boas”)
  • Encontrar formas de mudar e não continuar a viver o “negativo”, afastando-se de vícios, pessoas e situações que são prejudiciais. Buscar atividade física, atividades prazerosas, manter relações saudáveis, …

Quando a pessoa não conseguir realizar essas mudanças em sua vida sozinha, é indicado o atendimento psicológico.

2 Comentários

  1. Psicologa disse:

    Obrigada Cristiane!
    Abraço!
    Michelli Duje

  2. Ruan Batista disse:

    Parabéns pelo excelente trabalho!

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