Normalmente a pessoa rígida é “cabeça dura”, os seus pensamentos, escolhas e decisões não dão abertura para questionamentos. Ela se fecha na própria ideia, tem dificuldade em escutar ou aceitar opiniões diferentes das suas. Não costuma considerar o ponto de vista dos outros, pelo contrário, ela ignora as dicas, conselhos ou conhecimentos dos amigos, colegas, familiares… Muitas vezes, mantém o discurso mesmo quando percebe que agiu de forma errada ou se enganou, raramente dá o “braço a torcer”, porque ela considera que isso seria admitir que falhou, o que a levaria se sentir um “fracasso”.
A pessoa inflexível costuma ser insegura, tem medo de julgamentos. Geralmente foi criada com muitas cobranças e exigências, com punições dolorosas (físicas ou emocionais) caso não cumprisse as regras. Por esse motivo ela se torna dura consigo e com os outros. Isso a causa problemas, como por exemplo:
Nem sempre é fácil ou confortável abrir espaço para novas ideias e discussões, é preciso enfrentar os medos, inseguranças e também o orgulho para conseguir escutar o que os outros têm a dizer. Escutar é um treino que ajuda a pessoa a ser mais tolerante e compreensiva. Essa abertura e aceitação de pontos de vista diferentes ajudam as pessoas a amadurecer e potencializar as suas habilidades e qualidades.
Não somos perfeitos, estamos em constante transformação, em eterna construção. Para progredirmos precisamos abrir portas para novas reflexões e pontos de vista (não quer dizer que tenhamos que concordar com os outros, apenas abrir possibilidades). A humildade de se questionar e se avaliar fazem parte do processo da evolução humana. Ampliar a visão auxilia a enfrentar os problemas emocionais que prejudicam a vida no trabalho, nas relações e também na saúde. Quem é rígido e inflexível pode perder muito, por esse motivo é indicado o acompanhamento com o psicólogo para pessoas com esse perfil.
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