Será que a criança precisa de regras de etiqueta? / O pequeno pode se divertir sem esquecer da “boa educação”


É fundamental para a criança assumir responsabilidades e aprender como deve se comportar desde cedo. Ela precisa saber se portar quando estiver na casa dos outros ou quando ela for a restaurantes, festas, teatro, …. Se ela não treinar e desenvolver essa habilidade social, poderá ter dificuldade de tolerância e empatia, de entender como seus comportamentos podem repercutir negativamente ou positivamente nos outros.

Crianças não pensam e agem como um adulto, é necessário tomar cuidado para não exigir uma postura que ela ainda não é capaz de corresponder. É preciso aprender a se comportar educadamente diante dos outros, e para isso deve-se levar em consideração a idade dela. Quanto mais novinha, mais orientações precisarão ser repetidas, exigindo paciência de quem estiver corrigindo a criança.

De forma firme, mas sem perder o controle, os pais e adultos que convivem com ela devem estabelecer alguns limites “dentro e fora de casa”, ensinando a criança se relacionar de forma saudável e positiva com amiguinhos e com o “mundo”. Quando a programação for dormir na casa do amigo, ela deverá saber que será responsável por suas coisas, e também precisará entender que mesmo sendo visita, é importante ajudar na organização da casa, principalmente naquilo que desarrumou. Esse compromisso necessita ser introduzido em casa, por meio de pequenos acordos que desenvolvem o bom senso da criança. Por exemplo: guardar os seus brinquedos depois de usar, colocar a sua roupa suja no cesto, …. se ela tiver esse hábito, fazendo isso em casa, será mais fácil e natural ter esses comportamentos quando for a casa de um amiguinho.

Nos primeiros passeios em família, pode ser que a criança tenha um pouco mais de dificuldade em compreender e seguir as regras e combinados, mas com a calma e as instruções dos pais, ela poderá treinar o seu autocontrole e sua habilidade social. Antes de sair de casa, o adulto precisa falar de forma clara para a criança quais serão as normas, e caso ela não as cumpra, quais serão as conseqüências (não pode aterrorizar ou criar medos na criança, como por exemplo, dizer a ela que a polícia ou bicho papão vai pegá-la). A consequência deve ser baseada em aprendizagem, para permitir que ela reorganize os pensamentos e aprenda com a situação.

A disciplina deve vir com equilíbrio, existindo liberdade para as crianças serem crianças, podendo brincar e se divertirem, mas também que elas possam se comportar de forma adequada nos ambientes. Por exemplo, criança gritando e correndo em um restaurante pode ser muito inconveniente e desagradável para quem está almoçando, então os pais precisam educar para que isso não aconteça, o que dá trabalho, não é fácil. É necessário persistência!

Os pequenos poderão contestar quando o adulto tentar fazer valer as normas. Nesse momento, um dos pais pode levar a criança num ambiente mais calmo, como no banheiro ou sair do restaurante para conversar com ela, e assim retomar os combinados e regras com o filho. É importante persistir nos ensinamentos, isso será bom não só para a criança, mas também para o adulto, pois ambos poderão sair e ter suas relações sociais sem inconvenientes.

Todo esse ensinamento ajudará a criança a se tornar uma cidadã consciente, que poderá administrar os seus compromissos de forma pertinente no futuro. Ela entenderá que será responsável por seus atos e por isso precisa assumir uma postura apropriada diante da vida e da sociedade. A criança terá ferramentas para se relacionar com a vida e com os outros de forma adequada.

É indicado o acompanhamento com o psicólogo quando os pais ficam inseguros ou com dificuldade quanto aos limites e regras com a criança.

1 Comentário

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